Entrevista Exclusiva com Scars - 08/11/18.
Àqueles que vivenciaram a década de 90, e, até mesmos àqueles que vêm de uma geração anterior, lembrará do nome SCARS, ou, até mesmo pode correr o risco de você aí não lembrar desse grupo que trilhou no Underground Nacional. Mas a banda chegou a cair no esquecimento da galera, devido o seu longo repouso. Mas agora, o Scars despertou, devido a campanha “Volta Scars”, por justamente os fãs terem notado a sua atividade em uma página tributo ao próprio nome. Com isso procuramos um dos membros mais antigos do Scars, Régis F. (vocal), onde o mesmo aproveitando o espaço nos explicou o porquê do Scars retomar as suas atividades. Acompanhem a entrevista com o músico logo abaixo.
MNP – Porque do retorno da banda, e, quem tomou a iniciativa de fato para o Scar, voltar à cena Underground?
Scars – Tudo começou com uma página tributo e foi ganhando forma. As pessoas foram curtindo e pedindo informações sobre a banda. Muitos achavam que o SCARS estava na ativa ainda. Daí veio a campanha “volta SCARS” e vimos que o público estava curtindo as nossas postagens. Então, eu e o Alex decidimos tocar este projetor de retomar a banda.
MNP – Já com esta posição tomada para o retorno do Scar, como surgiu, e, até mesmo de que forma as escolhas da “LIne –up” foram feitas para fechar o time e como se deu?
Scars – Quando decidimos voltar estávamos certos de que teríamos de formar um bom time, com músicos renomados e que conhecessem a história da banda. Convidamos o João Gobo para a bateria. Ele já tinha gravado o Devilgod Allianc. Para o baixo Marcelo Mitchè, e, na guitarra solo Ed Navarrette. Amigos pessoais e pessoas comprometidas com nossos objetivos. Deu tudo certo, eles se encaixaram perfeitamente e a interação entre nós está ficando cada dia melhor.
MNP – Já esse retorno é uma busca de resgatar a história do Scar?
Scars – Não diria resgatar a história, pois esta fase foi feita com a página tributo e o lançamento de 7 vídeo clips, lançados em 8 meses e também as plataformas digitais onde o SCARS esta locado. Voltar com a banda é dar continuidade ao nosso trabalho, mostrar que podemos oferecer muito mais a nossos fãs, contribuindo com a história do metal nacional, fortalecendo a cena e ajudando nossos parceiros de caminhada.
MNP – Falando, de história, como o Scar vê a cena Underground atual, e se essa retomada é favorável à banda?
Scars – Vejo a cena forte. Muitas bandas novas de qualidade com músicas sensacionais em todos os estilos e vertentes. Muitas outras mais antigas que estavam paradas também voltaram. Tenho percebido uma boa interação entre eles no FaceBook. Esperamos poder contribuir com todo esse movimento em prol de HEAVY METAL Brasileiro.
MNP – Como a banda Scar enxerga este movimento Underground em vista ao passado da mesma? Há uma fórmula para mudar certos pontos no cenário atual, ou a banda acha que como se encontra o Metal nacional, está de bom grado?
Scars – Tudo sempre pode ser melhorado, a evolução deve ser constante. A cena mudou muito pois os tempos são outros: tudo é mais rápido, as informações chegam aos montes e a concorrência é brutal nas redes sociais. É um risca faca da porra kkkkk. Nós viemos pra somar, e não para dividir. Reconhecemos que tem bandas muito boas e que seus trabalhos não tiveram interrupções ao passar dos anos, e, isso colabora muito para o legado de suas histórias pessoais. Seguir em frete é o caminho e não desistir com o passar dos anos é a fórmula para alcançar seus objetivos finais.
MNP – Falando em cena Underground, o que a banda tem a oferecer ao Thrash Metal nacional, já que na época dos anos 90, a mesma já soava bem técnica, em seus álbuns?
Scars – O trivial sempre vai estar lá em nossas musicas, é o nosso DNA THRASH. Guitarras pesadas e ríspidas, bateria com viradas marcantes, baixo na cara, fazendo uma cozinha coesa com a batera e vocal singular e agressivo, isso forma a cara do SCARS. Nestes pontos nossas músicas se tornam originais. Preparamos grandes novidades para estes lançamentos, sem falar na temática que fecha a trilogia.
MNP – Em questão de técnica e sonorização da banda, sabemos que o Scar está trazendo uma nova reformulação em sua line-up. Como a banda ou os próprios músicos: ‘Régis’ e Alex’, vem enxergando, este novo contexto, já que nos anos 90, era bem diferente, devido a vários fatores?
Scars – Temos a certeza que com esse Line – Up, o SCARS está bem servido. O Ed Navarette é um grande guitarrista e seus solos serão destruidores. As músicas foram criadas pensando em tirar o máximo dele. O Baixo também terá linhas exclusivas, pois o Marcelo Mitché tem muita técnica e toda vez que pedimos algo a mais, ele sempre tem uma carta na mão escondida para nos surpreender. O João não nos causa dor de cabeça alguma, tanto em tocar como na sua personalidade. Seus bumbos e sua força ao bater são descomunais. Nunca tinha tocado com alguém assim, e, olha que já passaram grandes bateristas no SCARS. O Alex é o motor V 8 da banda. Sua guitarra garante todo o peso necessário, com palhetadas precisas e dinâmicas. Ele é quem mantem nossa atmosfera sombria, com bases e riffs totalmente insanos. Eu tento acompanhar esse trem desgovernado e sem freio urrando que nem um loco, rsrsrsrss.
MNP – Aos poucos a banda vem soltando alguns trechos de breves registros sobre as gravações de dois Singles: “Armageddon e Silent Force”. Como vem sendo este processo de gravação?
Scars – Entramos em estúdio no dia 02 de novembro agora. Já gravamos a bateria e ficou muito bom, não soltamos nada até agora referente a estas novas músicas, nenhum trecho sequer, até por que, agora que começamos a gravá - las. Na medida que os outros instrumentos forem sendo gravados, a música vai tomando forma. Estamos ansiosos pelo resultado final.
MNP – Os Singles tem uma previsão de lançamento?
Scars – A previsão da ARMAGEDDON é lançarmos até dia 20 de Dezembro, ou antes. Mas isso vai depender do andamento das gravações, mixagem e masterização. Já a SINLENT FORCE, essa é só pra fevereiro de 2019. Ambas as músicas terão vídeo clips especiais, para que as divulgações das mesmas sejam ainda maior, e, também nossos fãs possam conhecer a imagem dos novos integrantes, e, já irem se acostumando com eles.
MNP – O que o público e até mesmo o fãs do Scar, pode esperar sobre esses novos Singles?
Scars – Serão duas músicas com a cara do novo SCARS. Foram feitas com muita paixão e dedicação aos nossos ideais e objetivos que pré- estabelecemos nesta volta. Serão temáticas e fecharam um ciclo que vem desde o THE NETHET HELL e DEVILGOD ALLIANCE, com todos os elementos que um bom Thrash Metal tem que ter.
MNP – Este processo dos dois Singles já é uma elaboração para um breve álbum de estúdio?
Scars – Este processo encerra a trilogia. Temos mais composições feitas, e, também outras em processo de criação. Se tudo correr bem, as chances de um álbum full são grandes para 2019.
Para fecharmos, deixaremos este espaço aberto para banda deixar o seu recado e até mesmo para comentar os planos futuros para o Scar. A casa é de vocês.
Scars – Primeiramente muito obrigado André e Metal no Papel, por essa oportunidade de expressarmos nossas ideias e falarmos sobre a volta do novo SCARS. Realmente é muito gratificante pra todos nós. Quero deixar um forte abraço para os leitores do Metal no Papel e garantir que nosso novo trabalho estará matador. Estamos trabalhando muito e com afinco para que tudo saia da maneira mais profissional e natural possível. Estamos preparados para essa nova jornada de nossas vidas, nos vemos na estrada. Aguardem!!
Acompanhem o vídeo "Return To The Killing Ground":
Acompanhe a banda Scars, em: