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Capital Inicial da lotação esgotada no Rio de Janeiro com Acústico 25 anos

  • Foto do escritor: Maria Correia
    Maria Correia
  • há 6 horas
  • 4 min de leitura

Crédito da foto: Fernando Schlaepfer

Mais um esgotado pra história. A turnê do “ Acústico 25 Anos”, do Capital Inicial está esgotando casas de shows pelo Brasil. Agora, o Rio de Janeiro tem todos os ingressos vendidos para o show do dia 31 de maio, no Qualistage, na Barra da Tijuca. A banda trouxe o público à loucura com o show comemoração do álbum emblemático. A turnê passará por mais de 25 cidades, reproduzindo na íntegra, e na ordem original, as músicas do famoso disco.


POR TRÁS DO ACÚSTICO

Em 2025, o Capital comemora os 25 anos da gravação de seu álbum mais conhecido, influente e aclamado, o Capital Inicial Acústico MTV . A banda havia se reunido um pouco antes, em 1998, cinco anos após a saída de Dinho Ouro Preto. A retomada da banda tinha pretensões bastante modestas – a ideia era fazer apenas alguns shows para celebrar sua história e o legado do rock de Brasília.


No entanto, poucos meses após os primeiros shows, chega um convite da nascente Abril Music para gravar um disco de inéditas. O álbum, depois chamado de “ Atrás dos Olhos” , foi gravado em Nashville com o produtor David Z, mesmo de Prince e Billy Idol, em agosto de 1998, e marca a retomada fonográfica e o ressurgimento do Capital Inicial.


Pouco depois, chega o segundo convite, também inesperado, para gravar o Acústico MTV. A banda se dá conta da visibilidade e dos desafios do projeto e passa quase dois meses ensaiando de manhã e à tarde no Teatro Mars. Para a produção musical é convidado Marcelo Sussekind, um velho amigo e produtor dos álbuns anteriores da Capital. Para acompanhar a gravação, do começo ao fim, é convidado outro grande amigo, o Kiko Zambianchi; e para uma participação especial, dessa vez uma amiga da escola do Dinho, a Zélia Duncan. Nesse tempo ainda são chamados mais dois músicos, o Denny Conceição na percussão, e o Aislan Gomes nos teclados.


Horas, dias e semanas se arrastavam enquanto todos ensaiam ininterruptamente. Enquanto isso, surgem algumas perguntas: que canções incluem? Qual o selecionado a ser usado na seleção do repertório? Qual a sonoridade a ser buscada? Que cara dar ao projeto? Chega-se ao consenso de que o som deveria ser cru e simples, quase elementar. Algo que remete às origens da banda. Na escolha do repertório é feito algo semelhante, as músicas mais conhecidas e mais emblemáticas das discotecas anteriores são escolhidas. Porém, toma-se também a decisão de incluir canções mais recentes e duas inéditas, “Natasha” e “Tudo Que Vai”. É feito ainda uma versão de “Primeiros Erros” de Kiko Zambianchi.


O registro dessa noite singular, literalmente única, pois tudo foi gravado em uma única noite, é bastante próximo do desejo de todos os envolvidos. O espírito e a essência da banda estavam presentes, mas com o pé no freio. Tudo muito calmo; como se estivesse tocando na sua sala ou em volta de uma fogueira a céu aberto.


Registro feito, gravação encerrada, incidente generalizado e pronto, agora era só lançar. O começo desse processo foi como tudo que envolveu a banda desde a sua reunião - modestamente. Mas o que se sofreu não poderia ser mais diferente. O álbum foi gradualmente abraçado por mais e mais gente. As poucas vendas ficam cada vez maiores. Os shows começam a ficar cada vez mais lotados. A agenda já não cabe no calendário. Até então, no Rock in Rio de 2001, uma performance do Capital e a ocorrência do público lançou a banda a uma dimensão até então inédita. A discoteca, cujas vendas já estão bem, explode. Os shows passam a ser em ginásios e estádios.


Um ano inteiro após seu lançamento, o Capital se vê entre os maiores nomes da música brasileira. Passe a ver a sonoridade do disco copiada. E não só no rock, em outros gêneros também, como na música sertaneja. A partir daí, o disco alcança rapidamente um milhão de discos vendidos. Ele é pirateado do norte ao sul e mesmo assim as vendas não param. Recebe todos os prêmios que havia no país. A banda não consegue mais chegar aos seus próprios shows. O Capital passa a ser acompanhado por uma escolha para abrir o caminho. Há gritaria na porta dos hotéis. E as vendas continuam. Até hoje não se sabe qual é o número final das vendas. Em parte, porque nunca parou de vender. Até hoje algumas músicas do disco estão entre as mais ouvidas do Capital nas plataformas de streaming.


O Capital Inicial quis aproveitar esse bom momento para lançar discos novos e escrever mais capítulos de sua história. Assim foi feito - eles lançaram um disco a cada dois anos até a pandemia. A banda quer continuar a olhar para o futuro, mas uma data como essa, e um disco como este, merece e vai ser celebrada. A banda vai fazer mais de 25 shows, com quase a mesma formação da gravação original. Vai também lançar um EP de músicas inéditas para acompanhar a turnê. Os shows terão produção musical de Marcelo Sussekind, cenografia de Zé Carratu, Studio Curva e MangoLab, e design de luzes de Césio Lima. Vai ser uma comemoração à altura de sua dimensão. O Capital Inicial espera ver vocês para reviver toda a emoção desse disco em alguns desses dados.

FICHA TÉCNICA: “Capital Inicial Acústico 25 anos


Capital Inicial

Dinho Ouro Preto

Flávio Lemos

Fê Lemos

Yves Passarell


Músicos de apoio

Fabiano Carelli (Guitarrista)

Nei Medeiros (Tecladista)


Músicos Convidados

Kiko Zambianchi (Violão e Backing Vocal) 

Denny Conceição (Percussão)


Produção musical

Marcelo Sussekind 


Realização

Bonus Track




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