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KRISIUN: JÁ DISPONÍVEL "MORTEM SOLIS", NOVO ÁLBUM DA LENDA BRASILEIRA DO DEATH METAL, EM DIGIPACK

Foto do escritor: Maria CorreiaMaria Correia

Os reis do Death Metal do Brasil, o KRISIUN, estão de volta com o seu mais novo álbum de estúdio "Mortem Solis"

Para o 12º álbum da banda, o trio formado pelos irmãos Alex Camargo (baixo/vocal), Max Kolesne (bateria) e Moyses Kolesne (guitarra) estava determinado a manter intacto o seu antigo destemor dentro do underground. Se olharmos o "Mortem Solis" com olhos comerciais, o álbum e um contragolpe direto, uma lâmina incandescente no peito de uma cultura musical pré-fabricada. Ou seja, "Mortem Solis" apresenta um Death Metal ferozmente agressivo e bem trabalhado. Faixas como 'Serpent Messiah', 'Sworn Enemies', 'Swords into Flesh' e 'War Blood Hammer' demonstram o compromisso de 32 anos do KRISIUN com a arte do Death Metal.


"Tivemos ideias realmente novas para o Mortem Solis", diz Moyses Kolesne. "Talvez porque paramos por dois anos [devido à pandemia], mas também porque víamos a cena do metal se tornando mais comercial e falsa. Como uma banda mais antiga, nós mantemos o verdadeiro [Death Metal] e essa é a nossa missão agora: trazer o verdadeiro Death Metal de volta".


A trajetória infernal do KRISIUN começou em Ijuí, município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, em 1990. O trio foi inspirado por uma gama diversificada do Metal Extremo, que inclui bandas como Slayer, Venom, Destruction, Motörhead, Morbid Angel e os seus mais do que famosos compatriotas de Sepultura, e trabalhou duro por anos até assinar um contrato com a Dynamo Records, de São Paulo, para lançar o seu agora clássico álbum de estreia "Black Force Domain" em 1995. A fascinante e desenfreada crueldade do KRISIUN se espalhou rapidamente pelo mundo e eles conseguiram fechar um contrato com a GUN Records em 1997 para continuar o seu ataque por toda a Europa, que começou oficialmente com a primeira turnê da banda fora do Brasil chamada Black Force Domain Tour, onde o público ficou atordoado com o Death Metal sangrento praticado pelo trio. Desde então, o seu brutal legado vem aparecendo em discos como "Apocalyptic Revelation" (1998), sua estreia mundial sob o selo Century Media Records, "Conquerors of Armageddon" (2000), "Works of Carnage" (2003), "Southern Storm" (2008) e "Scourge of the Enthroned" (2018). Então, não é de se estranhar que "Mortem Solis" continue a tradição de insanidade musical intransigente.

"Mortem Solis é mais direto", diz Kolesne. "Cortamos tudo o que consideramos desnecessário para torná-lo o mais brutal possível. Sem usar um computador ou um metrônomo, tudo sob o verdadeiro espírito do Death Metal. Nós três compartilhamos a mesma visão para o Metal. Somos um exército de três. Claro, evoluímos como irmãos, pessoas e músicos. Nós nos divertimos muito juntos. Mas essa coesão nos deu o jeito Krisiun, o caminho em que estamos e continuamos a trilhar".


Com dois anos de inatividade e recém-inspirado contra a informatização do Death Metal, o KRISIUN estabeleceu metas estritas. As músicas tinham que vir do coração e tinham que ser fiéis ao estilo sombrio da banda. E, acima de tudo, as 10 músicas que eventualmente viriam a ser parte de "Mortem Solis" tinham que ser totalmente esmagadoras. Faixas como 'Serpent Messiah', 'Sworn Enemies', 'Necronomical' e 'As Angels Burn', esta última co-escrita com Jed Simon (Tenet, Zimmers Hole, ex-Strapping Young Lad), afunilam o ódio e a frustração dos irmãos, os levando ao centro de uma força imparável.


Crédito Foto: Divulgação CENTURY MEDIA RECORDS

"Vemos uma cena cheia de posers", diz Kolesne. "O Death Metal está ficando mole. Não vamos participar de nada disso. Sabemos de onde viemos e o que o Death Metal significa para nós: ele é tudo! O ódio e a repulsa nos alimentaram. É por isso que Mortem Solis é despojado, a intensidade é ampliada e gravamos sem as muletas da modernidade. Acho que você pode ouvir que estamos extremamente zangados. A música e a vibração que ela emite são intencionalmente óbvias".


Em vez de se aventurar no exterior, como aconteceu com os álbuns "Scourge of the Enthroned" e "Conquerors of Armageddon" que foram produzidos no renomado Stage One Studio de Andy Classen na Alemanha, os irmãos decidiram logisticamente que seria mais eficiente ficar no Brasil e gravaram "Mortem Solis" no Family Mob Studio em São Paulo. Hugo Silva (Sepultura, Nervosa) e Otavio Rossato (Crypta, Desalmado) foram contratados como engenheiros, enquanto Silva também foi o escolhido para co-dirigir a produção com o KRISIUN. Quando tudo foi concluído no Brasil, as faixas foram enviadas para o especialista em mixagem e masterização Mark Lewis (Nile, Monstrosity) em Nashville, Tennessee. De fato, Classen, ao longo dos anos, colocou sua assinatura no KRISIUN, mas a nova equipe criou um som absolutamente infernal em "Mortem Solis".


"As sessões de estúdio foram ótimas", diz Kolesne. "O Family Mob não fica muito longe de onde moramos e nos sentimos confortáveis ​​lá. Além disso, era ótimo ir para casa todas as noites e recarregar as baterias. Nós amamos Andy, mas era hora de mudar. Nós realmente gostamos do som que Mark conseguiu para outras bandas, então foi natural para nós escolhê-lo. Ele também gosta de Death Metal. Mark forneceu muita confiança para alcançar o som que queríamos".


Liricamente, "Mortem Solis" foi inspirado pela literatura e está impregnado de metáforas. Mas, não há como confundir a mensagem. Todas as coisas boas inevitavelmente chegam ao fim, às vezes de forma violenta e sem remorso. Essa narrativa é totalmente tecida através das letras, da ameaçadora capa de Marcelo Vasco (Slayer, 1349) e do som. Até mesmo o título do álbum "Mortem Solis", que significa "A morte do sol" em latim, é visivelmente fatalista.

"O sol, além de seus efeitos físicos e condição cósmica, representa algo significativo nas religiões, impérios, reinos, etc. A humanidade deu muita importância ao sol, como reino e salvação. Mas, vivemos em um mundo moribundo. Impérios caem, reis caem, políticos mentem e a fé se perdeu ao longo da história. Então, a metáfora para Mortem Solis é esta: tudo morre em todos os lugares e não há como escapar disso. Fiquei realmente impressionado que Marcelo conseguiu capturar tudo isso e muito mais com sua arte de capa. Ele não teve um trabalho fácil".


O palco está montado para que o Death Metal raiz e devastador volte à vida. Uma coisa é certa: uma vez que "Mortem Solis" chegue às prateleiras das lojas e às plataformas de streaming, não haverá forma alguma de parar o KRISIUN.


A tempestade do sul está sobre nós! A tempestade do sul está sobre você!


Um lançamento da parceria Shinigami Records/Century Media Records/Sound City Records em DIGIPACK com CONTRACAPA EXTRA e uma faixa bônus. Adquira sua cópia no seguinte link: https://bit.ly/3S1RaRA.


FONTE: SHINIGAMI RECORDS

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