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Terceira Guerra: banda mineira de crossover lança álbum de estreia

  • Foto do escritor: Maria Correia
    Maria Correia
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura

Foto Crédito: Camila K

Com influências que transitam entre o hardcore e o metal, a banda mineira Terceira Guerra, formada por Beto Santos (vocal), Thiago Tom (guitarra), Liniker Moura (baixo) e Daniel Koda (bateria), apresenta o álbum "O Preço de Ser". Composto por 13 faixas, o álbum de estreia foi gravado no Estúdio Octo. "Nossas influências vão desde o hardcore punk tradicional e o NYHC, até vertentes mais pesadas do metal, como o thrash dos anos 80 e 90, o metal moderno e o deathcore", detalha Thiago Tom. "Entre as referências estão nomes como Ratos de Porão, Rancid, Madball, Knocked Loose, Machine Head, Sepultura, Whitechapel e Kublai Khan TX", completa Liniker Moura.


As letras, escritas por Beto Santos, abordam temas como identidade, resistência, dor, superação e crítica social. "O título reflete o custo simbólico e emocional de ser quem se é em um mundo hostil, algo que reverbera nas experiências pessoais dos membros e do público", explica Beto Santos. "Já a primeira e mais curta música do álbum, 'Alvo Nas Costas', é também a mais agressiva, com influências vindas diretamente do grindcore. Ela funciona como um recado rápido, direto e sem rodeios, chamando a atenção para grupos menos favorecidos e excluídos, que sempre carregam um alvo nas costas. A letra traz conscientização sobre essa realidade, como forma de fortalecer nossa resistência", completa.


Confira o clipe de "Alvo Nas Costas", dirigido e editado por Thiago Tom, com direção de fotografia de Felipe Cavalieri:

Com arte da capa feita por RR e registrada na escadaria da Lagoinha, em BH, o disco conta com participações de Marcel Serra (Sujera) em "Portas Fechadas para o Mal", Alan Wallace (Eminence) em "Ascenda o Caos", Manu Joker (Uganga) em "Terceira Guerra" e Matheus Araújo (Balla) na faixa "Make Racists Afraid Again". "Com gritos coletivos logo no início, 'Make Racists Afraid Again' estabelece um tom combativo contra o preconceito étnico, em um hardcore de sonoridade tradicional. Compus esta faixa junto com Matheus Araújo, que foi responsável pela gravação, mixagem e masterização do álbum", revela Liniker Moura.


Criada em 2019 na cidade de Belo Horizonte/MG, a banda fez sua estreia com o EP "Do Silêncio à Revolta" (2020). Em 2022, foi a vez do single "Cidadão de Bem", uma crítica direta ao moralismo e ao avanço do autoritarismo no país. No mesmo ano, venceu o BH Tattoo Sonora, se destacando entre mais de 70 bandas inscritas. Outros singles como "Ninguém é por Você", "Respeito", "Eu Não Me Importo" e "A Dor Ensina" foram lançados nos anos seguintes, sempre mantendo a proposta de unir peso musical a temáticas sociais e existenciais.


O grupo vem marcando presença na cena underground e já dividiu palco com nomes de peso como Ratos de Porão, Questions, Eskrota, Gritando HC, entre outros, além de ter feito a abertura para a banda canadense Comeback Kid, em 2024. Além disso, a banda é idealizadora e organizadora do BH Moshpit, festival que chega à sua quarta edição em 2025. O evento já reuniu bandas como Desalmado, Manger Cadavre, Sujera e Bayside Kings, fortalecendo ainda mais a conexão da banda com a cena e com o público que movimenta o hardcore e o metal nacional.


Para a Terceira Guerra, a música é uma ferramenta de transformação e resistência. A ideia é criar uma experiência coletiva do circle-pit ao diálogo pós-show. "A música salva vidas", conclui Liniker.


Ouça no Spotify:




Fonte: ASE Music Press

 


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