Crédito da foto: Leandro Almeida - @leandroalmeidashow
Produção: Live Nation
Assessoria: Motisuki PR
Texto: André Santos
Fotos: Leandro Almeida
Um dos grandes medalhões expoente do Thrash Metal mundial, reuniu na fria noite de terceira-feira 10/05/22, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo 70 mil pagantes e dentro de imenso número de público, estavam diversas gerações, desde os mais veteranos no Metal como a nova gerações e até algumas crianças presentes com seus responsáveis para admirar o grandioso Metallica em seu palco imenso.
Confesso que fiquei muito impressionado pela dimensão e estrutura adotada pela produtora Live Nation. O palco em termos de estrutura e visual impressionava justamente por seus imensos cinco telões o que aproximam a banda. Mesmo aquele fã que estava no fundão do estádio pode disfrutar do que acontecia no palco, ainda mais se tratando do Morumbi por ser imenso.
Enfim vamos ao show o Metallica, que estava programado para subir no palco as 21 horas, mais devido ao pequeno atraso contabilizo que ficou entre 10/15min e, após as caixas de som tocarem “It’s a Long Way to the Top (If You Wanna Rock ‘n’ Roll)”, clássico do AC/DC, uma vinheta dá início aos trabalhos.
Nesta atual turnê, o Metallica não se limita a reproduzir “The Ecstasy of Gold”: eles também exibem no telão uma cena de “Três Homens em Conflito. (The Good, the Bad and the Ugly), filme que utiliza a composição de Ennio Morricone em sua trilha sonora. O que já impressiona no início da abertura.
Em seguida da abertura, os cincos gigantescos telões dão espaço as imagens dos músicos no palco, onde os mesmos iniciaram já incendiando a plateia com a composição “Whiplash” música de abre o set da noite.
Se a “Whiplash” já demonstrava o arsenal que o Metallica estava disposto apresentar no palco, o público em seguida foi cativado pela faixa “Ride the Lightning”e, em seguida meio que na emenda segue a música “Fuel”, onde toda a pirotecnia da estrutura da produção foi usada levando o público fã presente à loucura.
Na sequência tivemos um dos clássicos “old school” e a composção “Seek & Destroy”, onde a banda levou a grande massa ao delírio.
Já a produção explorou muito os recursos visuais, os telões constantemente eram preenchidos por animações ou filmagens conforme as músicas eram executadas no palco, justamente nas faixas “Holier Than Thou” e “One”, onde estes recursos foram muito bem explorados e, ainda contando com explosões de labaredas de fogo.
Em seguida tivemos umas das mais aclamadas do set “Sad But True”. 'gostei de ver esta faixa ao vivo, o que acabou mudando minha opinião sobre a mesma'.
“Dirty Window”, foi uma das faixas que chamou bastante atenção do público. Após a canção mencionada acima é aberta uma vinheta para introduzir a faixa “No Leaf Clover”.
“For Whom the Bell Tolls”, que despertou o público novamente após o vídeo iniciado no telão e, em seguida outro clássico é emendado a “Creeping Death”.
A vinheta agora como uma pegada mais realista para introduzir a composição por sinal umas das faixas que gosto muito onde cantei acompanhando a banda falo de “Welcome Home (Sanitarium)”. "Claro que a faixa grandiosa e monstruosa “Master of Puppets”, não ficaria de fora a mesma e levou a galera ao êxtase.
Após esta execução, não demora muito e entramos no (Bis) uma delas foi “Spit Out the Bone”, e para encerrar a noite tivemos dois “Ritz” do quarteto “Metallico”, “Nothing Else Matters”, arranca suspiros de todo o público.
O segundo e derradeiro, “Enter Sandman”, com direito a fogos de artifício, encerrando uma noite memorável, onde o fã irá comentar durante algum tempo.
O público retribuiu muito a evidência de gratidão que o Metallica deixou nesta noite de terça-feira.
Setlist Metallica:
The Ecstasy Of Gold (Intro) Whiplash Ride The Lightning Fuel Seek & Destroy Holier Than Thou One Sad But True Dirty Window No Leaf Clover For Whom The Bell Tolls Creeping Death Welcome Home (Sanitarium) Master Of Puppets Spit Out The Bone Nothing Else Matters Enter Sandman
Na atração anterior ao Metallica, tivemos os jovens músicos convidados do Greta Van Fleet, confesso que no inicio do surgimento dessa nova banda houve muito barulho referente ao que eles vinham apresentando sobre o seu projeto.
Muito os comparam como uma cópia e alguns negam. Na época fui atrás e não me cativou. Fui ao show aberto e disposto em vê-los ao vivo para ver se meu conceito referente a banda mudava de opinião e, de fato não mudou.
A banda não conseguiu arrancar empolgação referente ao meu gosto (opinião minha). Já a banda no palco tocam bem, mas não estavam muito empolgados em interagir com o público. Entre alguns intervalos entre as execuções se ouvia a palavra “obrigado”.
A banda estava mais focada em tocar seu Rock’n Roll, setentista, divulgando seu último disco “The Battle at Garden’s Gate”, lançado em 2021.
Já a banda de abertura Ego Kill Talent, trata-se de uma banda nova mas com um musico bem conhecido o Jean Dolabella (Ex- Sepultura).
Uma banda totalmente desconhecida por minha pessoa e acredito que por diversos que estavam ali presentes, mas fiquei impressionado com a performance que entregaram no palco.
Logo a banda conquistou a simpatia do público ali presente arrancando diversos aplausos da galera e, confesso que a apresentação foi mais empolgante que a banda convidada.
Agradecimentos à Live Nation e Motisuki PR pela oportunidade e confiança cedida.
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